Pescando jogos de linguagem e semelhanças de família em uma comunidade ribeirinha do Xingu

Autores

DOI:

10.61074/CoInspiracao.2596-0172.e2024005

Palavras-chave:

Ensino de Matemática, Etnomatemática, Cartografia Social

Resumo

Neste artigo, analisamos os jogos de linguagem presentes na atividade da pesca em uma comunidade ribeirinha no Rio Xingu, Pará, Brasil. A pesquisa foi desenvolvida com inspirações etnográficas, por meio da Cartografia Social construída por 11 crianças da escola multisseriada. A análise se deu através dos pressupostos teóricos-metodológicos de Ludwig Wittgenstein, em sua obra de maturidade, e de Michel Foucault por convergirem na problematização do uso da linguagem. Percebemos jogos de linguagem mobilizados pelas crianças na atividade da pesca e suas semelhanças de famílias com aqueles praticados na Matemática Escolar. Ademais, vimos que os alunos, mesmo em condições adversas, possuem domínio de conteúdos inerentes ao ciclo da alfabetização matemática: lateralidade, maior e menor, grande e pequeno, localização no espaço onde vivem, conhecimentos sobre os processos de comercialização e sistema monetário, além da percepção das mudanças ocorridas na atividade pesqueira em função da implantação da Usina Hidrelétrica Belo Monte.

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Biografia do Autor

Marcos Marques Formigosa, Universidade Federal do Pará

Doutor em Ensino pela Universidade do Vale do Taquari (Univates). Professor Adjunto da Universidade Federal do Pará (UFPA), Altamira, Pará, Brasil.

Ieda Maria Giongo, Universidade do Vale do Taquari

Doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Professora Titular da Universidade do Vale do Taquari (Univates). Docente Permanente dos Programas de Pós-Graduação em Ensino (PPGEnsino) e Ensino de Ciências Exatas (PPGECE) da Univates.

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Publicado

2024-05-20

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Como Citar

FORMIGOSA, Marcos Marques; GIONGO, Ieda Maria. Pescando jogos de linguagem e semelhanças de família em uma comunidade ribeirinha do Xingu. CoInspiração - Revista dos Professores que Ensinam Matemática, Mato Grosso, v. 7, p. e2024005, 2024. DOI: 10.61074/CoInspiracao.2596-0172.e2024005. Disponível em: http://sbemmatogrosso.com.br/publicacoes/index.php/coinspiracao/article/view/144. Acesso em: 25 nov. 2024.