Discalculia na Educação Básica: práticas metodológicas e fatores críticos do processo de ensino e aprendizagem da Matemática

Autores

DOI:

10.61074/CoInspiracao.2596-0172.e2023017

Palavras-chave:

Aprendizagem, Discalculia, Educação, Inclusão, Matemática

Resumo

O ensino de Matemática baseia-se na apresentação de conteúdos por meio de diferentes metodologias. Constatados distúrbios de aprendizagem, práticas metodológicas demonstram-se carentes de revisão. Buscando processos de ensino exitosos, é possível suscitar discussões acerca das práticas metodológicas listadas na literatura que possibilitem a superação de percalços de aprendizagem. Nessa revisão bibliográfica, focada nas metodologias voltadas para estudantes da Educação Básica que apresentam Discalculia, foram analisados qualitativamente estudos da última década extraídos do Google Acadêmico e SciELO. Observou-se que esse distúrbio manifesta-se em diferentes graus e analisando metodologias, existem norteadores como a significação, ludicidade, ligação do abstrato com questões concretas e integração de ferramentas de interesse discente. Conclui-se que não há apenas uma metodologia que pode ser descrita como mais indicada para êxito, o que pode-se destacar é a existência de norteadores, vantagem na integração de metodologias e tecnologias, adaptação avaliativa e respeito ao tempo de aprendizagem e suas subjetividades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Metrics Loading ...

Biografias Autor

Willian Jhonis Antunes Melo, Colégio Professor Vanks

Licenciado em Matemática pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Vilhena (IFRO). Professor de Matemática e Suas Tecnologias no Colégio Professor Vanks, Vilhena, Rondônia, Brasil.

Edilberto Fernandes SyryczyK, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia/IFRO, Campus Vilhena, RO, Brasil.

Doutor em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Docente EPT no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Vilhena, Rondônia, Brasil.

 

Referências

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

BRIDI FILHO, C. A.; CANDIOTA, C.; FRANCESCHINI, I. S.; SCHROEDER, S. C.; MENEGOTTO, T. Discalculia e intervenção psicopedagógica: Alan – O aprendiz na conexão dos números. In: ROTTA, N. T.; BRIDI FILHO, C. A.; BRIDI, F. R. de S. (Org). Neurologia e aprendizagem: abordagem multidisciplinar [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Artmed, 2016.

CEZAROTTO, M. A.; BATTAIOLA, A. L. Motivação em jogos educacionais com foco em ensino de matemática para crianças com discalculia. XIII SBGames. Porto Alegre, RS: 2014.

DIAS, M. de A. H.; PEREIRA, M. M. de B.; BORSEL, J. V. Avaliação do conhecimento sobre a discalculia entre educadores. Audiology-Communication Research, v. 18, p. 93-100, 2013.

LOYO, T.; CABRAL, V. R. de S.; SILVA, C. da.; GRAMS, A. L. B. Fundamentos e metodologias de matemática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: SAGAH, 2019.

LUIZ, A. C.; LUCION, C. da S. O acompanhamento pedagógico do professor nas dificuldades de aprendizagem. Curso de Pedagogia – UNESC. Saberes Pedagógicos, Criciúma, v. 3, n. 2, 2019.

MENDES, E. da C. Métodos e técnicas de pesquisa. Serra, ES: Centro de Ensino Superior Fabra, 2016.

NUNES, E. A. S.; SANTOS, E. S. C. dos; CATARINO, E. M. A dificuldade de aprendizagem no contexto escolar. IV Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar - II Congresso Nacional de Pesquisa Multidisciplinar. UNIFIMES: 2019.

PILETTI, N. Psicologia Educacional. 8 ed. SP: Editora Ática S. A., 1990.

PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. de. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

RIBEIRO, F. S.; SILVA, P. A. da; SANTOS, F. H. Padrões de dissociação da memória operacional na discalculia do desenvolvimento. In: SALLES, J. F. de; HAASE, V. G.; MALLOY-DINIZ, L. F. (Org). Neuropsicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2016.

SILVA NETO, R. R.; SILVA, N. dos S.; SILVA, S. M. da. Ensino da matemática e a inclusão de alunos com discalculia. Anais IV CINTEDI. Campina Grande: Realize Editora, 2020.

SILVA, A. G. S.; SOUSA, F. J. F. de; MEDEIROS, J. L. de. O ensino da matemática. Research, Society and Development, v. 9, n.8, e488985850, 2020.

SILVA, É. A.; LIMA, V. A. F. de. Discalculia e problemas familiares que interferem no processo de aprendizagem da matemática. CONTRAPONTO: Discussões científicas e pedagógicas em Ciências, Matemática e Educação, v. 4, n. 6, p. 84-107, 2023.

SILVA, G. N. da; SANTOS, A. O.; OLIVEIRA, C. R.; OLIVEIRA, G. S. de. Uma abordagem sobre as dificuldades de aprendizagem em matemática e a discalculia do desenvolvimento. XIII Congresso Nacional de Educação: EDUCERE, 2017.

VOGLER, A. P.; VICTOR, E. C. de O.; AZEVEDO, J. A. de.; PESSI, I. G. As metodologias de ensino para alunos com discalculia. Instituição de Ensino Superior Sant’Ana. Ponta Grossa, PR: 2019.

Publicado

2023-12-29

Métricas


Visualizações do artigo: 192     PDF (Português (Brasil)) downloads: 88

Como Citar

MELO, Willian Jhonis Antunes; SYRYCZYK, Edilberto Fernandes. Discalculia na Educação Básica: práticas metodológicas e fatores críticos do processo de ensino e aprendizagem da Matemática. CoInspiração - Revista dos Professores que Ensinam Matemática, Mato Grosso, vol. 6, p. e2023017, 2023. DOI: 10.61074/CoInspiracao.2596-0172.e2023017. Disponível em: http://sbemmatogrosso.com.br/publicacoes/index.php/coinspiracao/article/view/114. Acesso em: 22 nov. 2024.