O TEMPO QUE MARCA E AS MARCAS DO TEMPO DO POVO RIKBAKTSA
DOI:
10.61074/2596-0172.2018.v1.131-145Palavras-chave:
Etnomatemática. Etnografia. Cultura. Conhecimento.Resumo
Este trabalho é um recorte da pesquisa de mestrado[1] realizada junto ao povo Rikbaktsa nas aldeias Pé de Mutum, Jatobá e Cerejeiras, pertencentes à Terra Indígena Japuíra localizadas no município de Juara no Estado de Mato Grosso. Nosso trabalho teve como objetivo geral identificar e compreender o sistema tradicional de contagem e os modos próprios de marcar o tempo do povo Rikbaktsa, buscando ressaltar os saberes/fazeres matemáticos do povo. Contudo, nesse artigo, iremos ressaltar algumas maneiras próprias do povo Rikbaktsa em marcar o tempo. No processo da investigação nosso aporte teórico foi na Etnomatemática, que reconhece os diferentes modos de produzir matemáticas, visando explicar os processos de geração, organização e difusão de conhecimento nos diversos sistemas culturais. No processo de interação com o povo Rikbaktsa e pelas nossas observações, interpretações e diálogos, foi possível verificar que para determinadas situações do cotidiano há diferentes formas de marcar o tempo e a relação deste tempo está intrinsicamente ligada com a natureza.
[1] O trabalho completo já está disponível no portal da UNEMAT.
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